Agora que a segunda vaga da Pandemia começa a alastrar pela Europa e por Portugal, está na hora de cá pelo burgo, termos aprendido qualquer coisa com o que se passou na primeira vaga, e deixarmo-nos de ideologias marxistas e olhar para o Sistema Nacional de Saúde de uma forma integrada, holística, para podermos socorrer adequadamente a nossa população doente de Covid e sem ser de Covid.
Em Portugal existe o Serviço Nacional de Saúde que, na primeira vaga conseguiu dar resposta ao Covid, mas não conseguiu fazer face às outras doenças, e muito em especial às intervenções programadas, facto que, para além de ter aumentado as listas de espera no SNS, aumentou substancialmente o número de óbitos por doenças não Covid.
Se olharmos para o Sistema Nacional de Saúde holísticamente, constituído pelo Serviço Nacional de Saúde, os Serviços de Saúde Privados e os do Terceiro Sector, em minha opinião, poder-se-ia fazer face a todas as doenças dos portugueses, entre uns serviços e outros, bastando que haja vontade política para o fazer.
Claro que as ARS tinham que assumir a coordenação dessa operação, e o Estado teria de ressarcir os privados e o terceiro sector, por esse serviço, a um preço acordado. Assim haja vontade política.
Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva
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