O país vai ser dividido em quatro níveis de risco nos próximos meses, pois Marcelo já avisou que, irá estender o estado de emergência até conseguirmos novamente um índice R1 inferior a 1 no país.
Tudo bem, parece-me acertada esta divisão por concelhos diferenciados de acordo com o risco, no entanto, não percebo mesmo a razão de ser do país estar dividido em quatro zonas de risco, se para as duas mais elevadas as medidas restritivas de liberdade são as mesmas. Não me parece fazer sentido pois, desta forma três níveis de risco chegavam.
Independentemente de concordarmos ou não com a decisão relativa ao Estado de Emergência é fundamental para a nossa economia baseada em serviços, restauração, hotelaria, turismo, lazer, eventos e desporto, cumprir as regras internacionais definidas pela OMS, em relação ao fator de contágio, ou seja, manter o R inferior a 1, controlando dessa forma a Pandemia, pois senão o conseguirmos almejar, essa indústria não se consegue de forma nenhuma manter só com o consumo interno e não teremos turistas se, o fator de contágio não estiver controlado.
Aqueles que se queixam do fim dos seus negócios com o Estado de Emergência, não percebem que senão cumprirmos as regras de confinamento não sobrevivemos economicamente.
Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva
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