Opinião

É imperioso abrirem-se os bares e as discotecas

Portugal necessita que todos os seus setores de atividade económica voltem a abrir, depois deste período alargado de pandemia, muito embora mantendo algumas regras e restrições.

Os bares e as discotecas são atividades económicas essenciais para a nossa vida em sociedade e para o nosso turismo.

Os bares e as discotecas são locais de convívio fundamentais para a nossa juventude poder crescer, conviver, largar as plataformas eletrónicas, ter conversas e namorar com pessoas de carne e osso, e não só virtualmente.

Não somos, atualmente, um país fundamentalista religioso, opressor das liberdades individuais, razão pela qual não percebo este anátema principalmente lançado contra os bares, qual cópia da lei-seca do século passado nos EUA.

O acesso aos bares e mesmo às discotecas, têm de ter regras um pouco mais apertadas que a restauração, embora com horários mais alargados, com maior controlo de acesso, como por exemplo o controlo da temperatura à entrada, e a obrigatoriedade de realizar presencialmente um teste rápido do vírus à venda em qualquer farmácia, com lotação limitada, eventualmente privilegiando os espaços ao ar livre, cuja maioria deles possui e de boa qualidade.

Enfim, a moral e os bons costumes, não podem nem devem ser lei, pois isso só fomenta os vícios privados e as públicas virtudes, o que penso ser muito pior.

Uma pandemia controlada, tem que começar a permitir, que a vida volte à normalidade.
Proibir não resolve, porque o fruto proibido é sempre o mais apetecido.

A bem da sanidade mental dos portugueses.

Nuno Pereira da Silva

Coronel de Infantaria na Reserva