Fez um ano esta semana que a pandemia apareceu neste país à beira mar plantado, trazendo com ela mais uma crise que, começou por ser sanitária, e que se está, cada vez mais a tornar, numa crise económica, financeira e, quiçá brevemente, também política.
O país mostrou ter grandes fragilidades, muito difíceis de colmatar, pois ainda mal tínhamos saído da crise financeira de 2008, iniciámos logo uma nova crise mais devastadora que as outras, que tem levado a várias paralisações da maioria das suas atividades económicas, embora se preveja que a recuperação seja mais rápida que a da crise anterior, com a
acordada ajuda salvífica de avultadas verbas europeias que tardam em chegar porque a União Europeia, em virtude de não ser uma Federação de Estados, os seus mecanismos de tomada de decisão são muito burocráticos, longos e demorados, estando atualmente as verbas urgentes, para fazerem face à atual crise financeira, a serem aprovadas nos 27 parlamentos nacionais e sujeitas a não serem aprovadas, se nalgum Estado-membro,
eventualmente, algum deles levantar alguma objeção.
Desde o início da atual crise sanitária, a minha colaboração com o Jornal “O Ericeira”, passou de semanal a diária, facto que me tem dado algum trabalho, mas também grande satisfação pessoal, pois obriga-me a pensar, a escrever, a dar a minha opinião, balizada na minha formação e experiência sobre os mais variados temas da atualidade regional, nacional e internacional que, espero que os meus leitores tenham apreciado, tenham criticado, tenham discordado, enfim que lhes tenha servido, também a eles, como a mim próprio, para repensarem a sociedade e o país num contexto regional, nacional e internacional.
Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva
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