Geral Opinião

O Sudão e a Coreia do Norte dois estados cumprindo missões importantes para a Rússia e para a China

Foto: G1 - Globo

A guerra na Ucrânia está praticamente na mesma há meses, sendo honestamente difícil comentá-la pois com exceção dos combates em Bakhmut, onde há uma mortandade de ambos os lados, nada mais se passa além de estar todo o mundo ocidental, suspenso à beira dum ataque de nervos, à espera duma contraofensiva ucraniana, que esperemos, se venha a materializar com sucesso, enquanto os russos cavam trincheiras, agarram-se ao terreno nos pontos da linha da frente que querem preservar a todo o custo.

Apesar do supracitado, o mundo permanece em ebulição, tendo o Sudão do Norte começado uma nova guerra-civil entre dois senhores da guerra, que lutam pelo controlo do estado falhado em que se tornou o país, mesmo depois da cisão do antigo Sudão em dois territórios, o Norte e o Sul, guerra essa que se pressupõe que tenha por trás a Rússia, que quer estabelecer uma base naval nesse território estrategicamente tão importante pelo controlo das rotas navais do Cabo e do Canal  do Suez, zona constantemente vigiada e patrulhada pelos EUA, pela NATO e pelas forças da UE. Portugal aquando da invasão do Afeganistão pelos EUA, que teve o apoio da NATO participou com uma força naval na operação “enduring freedom”, nessa área marítima numa zona designada por ZTF 250, tendo em vista combater a pirataria d o terrorismo.

A Coreia do Norte, por sua vez está a ter cada vez mais apoios, por parte da Rússia e da China para desestabilizar mais a região e impedir que uma das esquadras norte-americanas estacionadas na região faça outra missão no Mar da China, ou seja, com o objetivo de fixar a força na região em apoio da Coreia do Sul.

Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma

Acerca do autor

Nuno Pereira da Silva

Coronel de Infantaria na Reserva

Adicionar comentário

Clique para comentar