Opinião

O Natal possível

Uma Pandemia fez pirraça e, para além de estragar o ano, resolveu também estragar o Natal.

O vírus bonzinho foi aprendendo e tornou-se mais e mais agressivo, transmutando-se, baralhando os cientistas, baralhando tudo e todos, tirando-nos a esperança de rapidamente dele nos despedimos.

Parece que a natureza se está revoltando contra o seu maior predador e quer demonstrar ser mais forte que este, malgrado toda a tecnologia de que dispomos.

Como de costume e, embora o vírus seja democrático, por não escolher os alvos, os pobres estão mais pobres e os remediados tornaram-se pobres.

Aguarda-se a vinda de dois redentores salvíficos, a Bazuka financeira europeia, que tarda em surgir e a vacina, enquanto pacientemente se aguarda, o menino Jesus nas palhas deitado, este ano não parece conseguir nem sorrir, pois as famílias nem em sua homenagem poderão em sua honra reunir.

Esperemos que para o próximo ano se acabe o pesadelo e, talvez o nosso menino, o verdadeiro redentor nos volte a sorrir.

De qualquer das formas desejo-vos a todos Boas Festas, as melhores que consigam ainda ter.

Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva

Acerca do autor

Nuno Pereira da Silva

Coronel de Infantaria na Reserva

Adicionar comentário

Clique para comentar