Arte & Cultura Geral

CIVIMafra: Nova exposição e novas publicações

O Centro de Interpretação da Vila de Mafra (CIVIMafra), localizado no Complexo Cultural Quinta da Raposa, acolhe agora uma exposição temporária dedicada ao tema “Feiras e Mercados da Vila de Mafra”.

Na abertura, que se realizou no dia 26 de Novembro, foi também apresentado o caderno do CIVIMafra “Feiras e Mercados da Vila de Mafra” e o catálogo “A Vila de Mafra: a Terra, as Gentes, o Património”. Um exemplo do dinamismo que se pretende introduzir no CIVIMafra, fazendo deste um “espaço (com)vida”.

A presente exposição temporária visa dar a conhecer estes eventos cíclicos tradicionais, cujo impacto na história e desenvolvimento da comunidade é inegável.

Pródiga em feiras e mercados, na vila de Mafra são conhecidas as feiras de Sto. André, Murgeira ou dos Alhos, Nova ou de Setembro, Mercado Mensal, Mercado de Mafra e a recém-criada Feira de Artesanato e de Produtos Regionais (algumas das mais antigas ainda hoje se realizam). Nesta exposição, salientam-se ainda as reputadas loiças do Concelho.

Os oleiros mafrenses estabeleceram vastos circuitos de comercialização por todo o país, fazendo de Mafra um centro oleiro de referência. A acompanhar a mostra, foi lançado o caderno do CIVIMafra “Feiras e Mercados da Vila de Mafra”, da autoria de Maria Manuel Bringel.

Constituindo um repositório de informação sobre o CIVIMafra, a qual é resultado de uma prolongada e aprofundada investigação histórica, foi igualmente apresentado o catálogo “A Vila de Mafra: a Terra, as Gentes, o Património”, tendo como Diretor Editorial Manuel J. Gandra e textos de Manuel J. Gandra, Maria Manuel Bringel e Marta Miranda.

O momento de abertura da mostra e lançamento das publicações foi antecedido por uma demonstração do Jogo do Pau, pelo mestre Nuno Russo, prática habitualmente realizada nas feiras e mercados tradicionais. Através da realização destas iniciativas, pretende-se que a curiosidade sobre a terra, as gentes e o património da vila de Mafra possa ser amplamente partilhada junto dos munícipes e dos visitantes. Porque a cultura é um instrumento de qualificação das pessoas e de valorização dos territórios.

Fonte: CMM