Geral Opinião

A cultura, o parente pobre da política

Uma das conclusões que tiro, até ao presente momento, passado que foi o período, da pré-campanha eleitoral, é que a cultura foi, por todos os líderes partidários, completamente esquecida, pois como de costume, não sendo desta feita exceção, o assunto é tratado, qualquer que seja o contexto, como um mero adorno, algo secundário, que não desperta interesse nenhum, nem para para os elegíveis, nem para os eleitores.

A esquerda sempre, aparentemente, tão ciosa deste tema, curiosamente desta feita, nem da gaveta o tirou, pois ele só é invocado por uma questão de possidonismo, e não porque faça realmente parte da sua matriz identitária.

Curiosamente, o Partido Socialista tem no seu programa eleitoral uma proposta neste âmbito, relativa à criação dum  Museu Nacional de Arte Contemporânea, algo que já existe no Chiado desde 1911, mas que é do desconhecimento do proponente.

Nuno Pereira da Silva

Coronel de Infantaria na Reserva

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Nuno Pereira da Silva

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