É com satisfação que saúdo o acordo estabelecido sobre a sexta ronda de sanções económicas, havido na Cimeira Europeia de ontem, que encerra a Presidência Francesa da UE, marcada pela invasão russa à Ucrânia, tendo por esse facto sido bastante exigente em termos diplomáticos, exigindo a tomada de medidas “ad hoc” rápidas, difíceis de concretizar, dada a exigência do consenso no Conselho Europeu, relativa a todas as áreas da Defesa e das Relações Exteriores.
De acordo com o Kremlin, as sanções económicas que o Ocidente impôs à Rússia, não têm tido grande impacto na economia russa, pois nenhum estado ou alianças de estados conseguem ter influência na economia russa num mundo global e interdependente.
Esta declaração falsa, “fake new”, dita desta forma até pode enganar alguns analistas, que afirmam que com o aumento dos preços da energia, a Rússia mesmo vendendo menos quantidade de hidrocarbonetos e gás natural, consegue realizar mais capital, no entanto se a declaração fosse verdadeira, não seria moeda de troca para libertar os cereais ucranianos, dos seus portos para assim mitigar a fome de grande parte da população do Médio-oriente e do Continente Africano.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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