Ambiente

PROJETO CLIMA.AML

A Área Metropolitana de Lisboa, na qual se integra o Concelho de Mafra, vai implementar o projeto CLIMA.AML: Rede de Monitorização e Alerta Meteorológico Metropolitano, no âmbito do programa “Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono”, operado pela Secretaria Geral do Ambiente e da Ação Climática e financiado pelos EEA Grants 2014-2021.

O projeto CLIMA.AML tem como como objetivo a criação de uma solução integrada para a monitorização meteorológica em contexto urbano. Este projeto consiste na instalação de 18 estações e nove micro-sensores meteorológicos em contexto urbano para monitorização, em tempo real, dos dados meteorológicos, permitindo igualmente assegurar o registo em base de dados, com acesso livre e gratuito, por plataforma online; a possibilidade de criar sistema de aviso/ informação na eventualidade de se atingir um evento extremo, a realização de ações de formação sobre monitorização climáticas, adaptação às alterações climáticas e planeamento urbano, dirigidas aos técnicos dos municípios da AML; a definição de metodologias e informação para o processo de monitorização de indicadores climáticas no contexto dos planos e estratégias de adaptação às alterações climáticas; a definição de metodologias para as políticas locais de planeamento urbano em locais onde se verificam “ilhas de calor urbano”; e conteúdos formativos dirigidos à comunidade sobre as alterações climáticas.

Este projeto decorre durante 30 meses, com início em janeiro de 2021 e fim até ao final do 1.º semestre de 2023, envolvendo todos os municípios da Área Metropolitana de Lisboa.

Recorde-se que a Autarquia tem vindo a desenvolver diversas iniciativas neste campo, desde 2015, que culminou, em fevereiro de 2017, com a aprovação da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, a qual identifica os quatro principais fatores de risco para o Concelho, bem como 14 medidas concretas para adaptação do território, das quais se salientam: a incorporação dos riscos climáticos nos instrumentos de planeamento de gestão territorial; a reabilitação das zonas costeiras e ribeirinhas; a implementação de um plano municipal de gestão da água que inclua a questão das cheias; o planeamento urbano dos espaços públicos para melhoria da sua capacidade de resposta aos eventos climáticos extremos; e a elaboração de um plano de sensibilização.

Fonte: CMM