Geral Opinião

O flagelo dos fogos florestais

Não sou especialista em incêndios, nem em fogos florestais, embora enquanto comandante de um Regimento de Infantaria sedeado no Algarve, tudo tenha feito com os meios que tinha à minha disposição para atuar na prevenção dos incêndios na região, quer ajudando na limpeza de matos, quando trabalhava as operações militares defensivas, pois é sempre necessário fazer as limpezas de campos de tiro, quer na vigilância das matas, quando trabalhava as patrulhas de reconhecimento, ou seja, ministrava instrução coletiva e simultaneamente ajudava na prevenção de fogos florestais.

Em minha opinião, a resolução do problema dos incêndios florestais é complexa e exige que seja resolvida de uma forma holística, em que o Governo, as Academias, as Estruturas de Comando e Controlo e os Operacionais, têm que trabalhar e elaborar um plano de ação, com linhas de tempo exequíveis, e executá-lo em todas as suas dimensões, devendo a todo este processo ser alocadas verbas específicas do PRR, pois as soluções vão ter inevitavelmente de passar também, por uma nova ordenação florestal e por uma gestão integrada da floresta.

Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma

Acerca do autor

Nuno Pereira da Silva

Coronel de Infantaria na Reserva

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