Geral Opinião

O fim do modelo de gestão público-privado do Hospital de Loures

No meio da campanha eleitoral e em plena pandemia da Covid-19, no Hospital de Beja demitem-se todos os diretores das urgências, e no Hospital de Setúbal volta a haver queixas de falta de recursos após, há uns meses atrás, todos os seus diretores clínicos se terem também demitido, dois casos que contradizem a narrativa oficial do Governo, que afirma que o nosso SNS é um sistema eficiente e eficaz, algo que todos sabemos não ser.

Por sua vez, o Hospital Beatriz Ângelo, um hospital de referência para todo o Oeste, vai deixar de ser público-privado, algo que me parece anacrónico, pois como utente do hospital, sempre o considerei como um paradigma de gestão,  que devia ser replicado em todo o país, por ser um modelo eficiente e eficaz, com provas dadas e com menor dispêndio de recursos financeiros, quando comparado com outros hospitais exclusivamente públicos.

Enfim, a ideologia reinante parece ser cega, pois em equipa que ganha não se deve mexer.

Nuno Pereira da Silva

Coronel de Infantaria na Reserva

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Nuno Pereira da Silva

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