Não vou fazer a apologia de Francisco, nem escrever o seu epitáfio, porque enquanto esteve internado, praticamente tudo o que sentia acerca do seu exemplo o escrevi. Vou sim escrever, a mensagem que ele nos quis transmitir no final da sua vida terrena, que se resume numa simples palavre Esperança.
Esperança foi o título escolhido por ele, na sua autobiografia, e o tema que escolheu para o ano jubilar, que está a decorrer durante todo o ano de 2025, talvez por entender que a sua vida terrena estava no seu fim, e que a sua passagem pela terra não era o fim, nem da Igreja, porque a mensagem dos Evangelhos é intemporal e eterna.
Esperança nesta altura conturbada, em que o mundo se encontra em termos Geopolíticos, a redefinir-se, a mudar todos os pressupostos em que se baseava a Ordem Mundial, edificada pós a ll Guerra Mundial.
Esperança no futuro, esperança na vida eterna, esperança na Ressureição. Esperança é em síntese a base da fé, e é nesta singela palavra, que se pode sintetizar toda a mensagem da Igreja Católica, que sabe ser eterna no tempo nas suas duas dimensões, física e espiritual, independentemente de quem a lidere.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma

Adicionar comentário