Num país dividido ao meio, como é o Brasil atualmente, Lula da Silva, no rescaldo da invasão de Brasília, iniciou uma autêntica caça às bruxas, para levar a tribunal todos os organizadores, instigadores e coniventes com o mesmo.
A legalidade democrática deve ser reposta, no entanto, um presidente tem que deixar os órgãos policiais e judiciais do estado de direito atuar, e conseguir distanciar-se desse processo para se afirmar como presidente de todos os brasileiros, e não presidente de uma só fação, permitindo que o centro-direita e a direita se afirmem como alternativa, sem Bolsonaro.
A vingança e o ódio nunca são, nem nunca foram bons conselheiros. Cabe a Lula uma missão de união, devendo para isso ter como referência Nelson Mandela, que não entrou numa via de vingança mas de união.
É nestes momentos que se revelam os estadistas, veremos se Lila o consegue almejar.
Nuno Pereira da Solva
Coronel na Reforma
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