Depois da II Guerra Mundial, uma nova Ordem Económica e Financeira, foi estabelecida com a Convenção de Brentonwood, que, entre vários aspetos acabou com a relação direta entre o valor facial das moedas e o valor do ouro, ou seja, acabou com a necessidade dos estados terem de possuir reservas de ouro para poderem imprimir moeda, passando as divisas em moeda estrangeira, também a contar para esse desiderato, bem como o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados, ou seja, a riqueza que estes conseguem gerar num ano.
Caso os Estados precisem de mais capital, quer para financiamento público quer privado, do que o que têm capacidade para emitir têm que, vender ativos ou endividarem-se, como é o caso dos próprios EUA, cujos Chineses são detentores de um grande volume da sua dívida pública e privada.
Após Brentonwood foram criadas duas instituições financeiras, o FMI e o Banco Mundial, duas instituições internacionais que regulam e auxiliam os países endividados e os países em vias de desenvolvimento através de empréstimos e em troca de reformas estruturais e vendas de ativos, no caso do FMI, e projetos de desenvolvimento no caso do Banco Mundial, mais focado para os países em vias de desenvolvimento poderem receber o financiamento necessário para fazer face às crises e ao desenvolvimento sustentável, respetivamente.
A Comissão Europeia, vai pela primeira vez financiar-se no mercado para poder fazer face à crise financeira dos seus Estados-membros, recorrendo a fundos de investimento e outros investidores, que emprestam dinheiro a juros muito mais baixos, zero ou a tender para Zerio, dado que em conjunto, a União Europeia, tem mais credibilidade e confiança que qualquer Estado-membro.
Os Chineses andam há anos a tentar destruir esta Ordem Económica Mundial tendo na Administração Obama, tentado criar um novo Banco Mundial, sem sucesso, pois o sistema rapidamente neutralizou esse desiderato. Creio que não perderam ainda essa ambição, razão pela qual, a administração Trump tudo tem feito para impedir que a China desfaça a Ordem Económica Mundial vigente.
Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva
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