Com o final do ano sucedem-se os balanços do mesmo e tenta-se prospetiva o próximo, com base no que se sabe que poderá vir a acontecer.
O balanço de 2020, o ano que está prestes a finalizar, não é difícil de se realizar, pois quase toda a temática se cinge à Pandemia e ao Coronavírus, no entanto na minha opinião, há que considerar em termos Internacionais, o fim anunciado da Presidência Trump, a eleição do Presidente dos EUA, Joe Biden, e o Brexit e o seu divórcio amigável.
Qualquer destes acontecimentos, marcou e marcará indelevelmente toda a nossa vida em comum.
A Pandemia demonstrou as nossas fragilidades perante um vírus desconhecido, que graças à globalização se espalhou rapidamente por todo o mundo, tendo esta também permitido que os cientistas trabalhassem em rede e conseguissem desenvolver uma vacina num período inferior a um ano.
O Brexit e o mandato de Trump, estão intrinsecamente ligados, pois os EUA e a administração Trump em particular, muito contribuíram, no decorrer do mandato, para a desagregação da União Europeia, que implicitamente consideram como rival e não como parceira, tendo o Brexit servido esse propósito, de conseguir abrir, pela primeira vez uma grave brecha na unidade da UE.
Para o ano de 2021 perspetiva-se que com a vacina contra o Covid, se consiga atingir a imunidade de grupo no terceiro semestre do ano, pondo assim um ponto final na Pandemia, bem como se prospetiva que com a Administração Biden, os EUA voltem a ser “Great Again” e a assumir um papel, no contexto internacional, mais estável e previsível.
Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva
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