Geral Opinião

A guerra em Israel é uma “proxi war” da Rússia para enfraquecer os EUA

Foto: O Globo

O eterno conflito israelo-palestiniano reacendeu-se com a ação armada levada a cabo pelo Hamas, grupo fundamentalista xiita, que habita maioritariamente a faixa de Gaza e tem o apoio do Irão.

O Irão desde a queda do Xá, um país considerado pelos EUA como pertencente ao eixo do mal, definição atribuída por Bush Júnior aquando Presidente, que o querem, tal como a Coreia do Norte, impedir a todo o custo impedir de desenvolver a tecnologia conducente ao fabrico da bomba nuclear.

O estado de Israel, sempre apoiado pelos EUA, também considera o Irão como seu inimigo, tendo várias vezes efetuado incursões aéreas sobre o Irão para destruir informações suspeitas de estarem a enriquecer Urânio, algo de que não fazem grande segredo, pois há cerca de trinta anos, aquando visitei uma Base Aérea Israelita, me mostraram através de um vídeo que filmou um desses ataques.

Nestes tempos conturbados de guerra na Ucrânia, apoiada e sustentada pela NATO e pelos EUA, é natural que os países do eixo do mal apoiem a Rússia, nesta guerra que também indiretamente é contra os EUA, apoiem e forneçam material, drones e munições à Rússia e no caso do Irão, que reacendam um conflito, a pedido ou não da Rússia, através do Hamas contra Israel.

Nuno Pereira da Silva
coronel na reforma