Agonia significa lutar pela vida, até ao último fôlego, alguém que não quer de modo nenhum falecer, que se agarrara à vida com todas as forças de que dispõem.
Em minha opinião podemos e devemos usar este termo de agonia, num sentido não tão literal, em que a morte pode ser interpretada não como a morte física, mas como a vontade de lutar pela vida.
Podemos neste sentido definir agonia, como alguém que luta desesperadamente pelos objetivos que tracou , e que vai traçando e redifinindo ao longo da vida, mesmo contra as adversidades e obstáculos que vão nexoravelmente surgindo, ou seja nunca deitando toalha ao chão.
Neste âmbito, podemos em minha opinião afirmar que, os que querem lutar pela vida na consecução dos seus objetivos, na realização dos seus sonhos, desde que estes possam ser concretizáveis, são os verdadeiros protagonistas, dos seus destinos.
Sonhos não concretizáveis não são sonhos, são delírios, são utopias inalcançáveis, que não podemos nem devemos traçar, sobre o risco de podermos ficar frustrados, e em última análise caír numa depressão profunda.
Protagonistas, neste sentido, são todos aqueles que querem encabeçar um projeto, a sós, em equipa ou em parcerias com outros, tendo em vista desenvolver um sonho atingível.
O sonho tem que comandar a vida sendo, como dizia António Gedeão, uma coisa tão concreta e definida como outra coisa qualquer.
Numa altura de crise pandémica, que se prevê se transforme em económica, e em que, algumas pessoas, famílias e empresas estão entrar em agonia, é preciso lutar, redifinir objetivos, adquirirmos um novo protagonismo, perante a vida sob risco de sucumbirmos à crise.
Pode-se, nesta acepção afirmar que, os indivíduos que não traçam objetivos e não lutam por eles, são antagonistas de si próprios.
Os antagonistas são todos aqueles que, desistem dos seus sonhos, dos seus objetivos, acomodando-se na sua zona de conforto, não se querendo superar perante as adversidades que lhe forem surgindo, ao longo da vida, resignando-se.
Em suma os antagonistas são os piores inimigos de si próprios.
Em relação à sociedade e ao progresso, os antagonistas, são os autênticos velhos do Restelo, contra tudo lutando.
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