Foi notícia do Diário de Notícias (DN) dia 28 de junho, baseado nos resultados de um estudo científico, efetuados por uma empresa, que o DN afirma ser fidedigna, facto que posteriormente fui verificar, que nas últimas eleições legislativas portuguesas e espanholas, nas redes sociais de ambos os países vizinhos e Ibéricos, proliferaram inúmeras notícias falsas, alegadamente efetuadas por empresas, ou outros origens desconhecidas, eventualmente estatais de países terceiros, muito profissionais, constituindo no seu todo verdadeiras campanhas de desinformação, muito bem estruturadas, com o objetivo de influenciar os eleitores a votar respetivamente no Chega e no Vox, partidos populistas de extrema-direita.
De acordo com o Manual de Informações do Exército fui efetuar uma classificação da notícia, com origem nas fontes e na verossimilhança da mesma, tendo-a classificado como A1 ou B1, baseado na credibilidade da fonte e na verossimilhança da notícia, o que quer dizer que é uma notícia com bastante probabilidade de ser verdadeira.
Baseado na notícia concluo que algo tem que ser feito a nível nacional e europeu, para acabar com este tipo de campanhas, pelo que proponho que a nível europeu, seja atribuído a um Órgão da UE, subordinado ao Conselho Europeu, a ser criado, ou já existente, no âmbito da Segurança e Defesa , para que este seja capaz de rastrear as redes sociais permanentemente, para que, com o auxílio da Inteligência Artificial, detecte e anule estas, e outras campanhas de desinformação, caso se verifique que têm origem em países terceiros, para fazer implodir a UE, objetivo dos EUA, e da federação russa, que nesta vêm uma ameaça.
O Estado Português, por sua vez, deve também dar uma missão semelhante que proponho que seja atribuída ao gabinete de segurança do Estado Português, que deve ser reforçado com pessoas e meios adequados, para que efetue a mesma missão, que deve ser constantemente monitorada pelo Parlamento Português, para que no mínimo no período eleitoral, consiga evitar que estas campanhas, possam condicionar o voto dos portugueses.
A vigilância do parlamento, deve ser efetuada por uma eventual comissão, estruturada para o efeito, para que não haja nenhum partido que ponha em dúvida a credibilidade do órgão que for designado para cumprir esta missão, que me parece ser o Gabinete de Segurança do Estado, que tem a responsabilidade de cibersegurança.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma

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