“Quando se toca um corpo não se toca qualquer coisa, mas uma pessoa, que não é um objeto de prazer, que não pode ser consumada, mas que é possibilidade de comunhão autêntica. Sem esta comunhão não é possível a castidade, mas só a obediência à pulsão, ao impulso, à posse.”
(Enzo Bianchi)
Foi este o mote que trouxe a Companhia de Dança de Almada ao Real Edifício de Mafra e de uma forma quase interativa, levou os espectadores a deslocarem-se desde os claustros do palácio, passando por corredores e salas do edifico partilhando com o público os diversos momentos da encenação.
Com a Conceção e coreografia de Bruno Duarte e a Interpretação a cargo de Bruno Duarte, Lúcia Salgueiro, Luís Malaquias, Mariana Romão, Miguel Pinheiro, Raquel Tavares e Vitor Afonso, tendo como fundo a música de António Vivaldi, Bruno Coulais, Hanan Townshend, Nicola Porpora, Ottorino; Respighi e Vladimir Ivanoff, a Sonoplastia de Bruno Duarte, Direção de Ensaios de Maria João Lopes e a Direção artística de Maria Franco, a Companhia de Dança de Almada trouxe a Mafra o espetáculo de dança contemporânea de excelente nível, cativando todos os que assistiram.
Fundada por Maria Franco e iniciou atividade como companhia profissional de dança contemporânea em 1990.
Texto e fotografias de Carlos Sousa/ KPhoto
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