A data de 3 de abril é uma referência para o fim das poucas restrições que ainda restam, incluindo o uso de máscaras no interior de estabelecimentos públicos. Apesar dessa previsão, os especialistas avisam que o cenário pode facilmente mudar, visto que há uma tendência de subida do número de casos, com exceção do norte e dos Açores.
De acordo com a DGS, o fim das restrições e o uso de máscaras está previsto para o início de abril, mas para que tal aconteça, terá que ser atingida a meta de 20 mortes por milhão de habitantes a 14 dias.
A base do cálculo foi definida a 16 de fevereiro, na última reunião dos peritos no Infarmed. Tendo por base o referencial usado pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, para passar para o nível seguinte do alívio das poucas restrições que ainda vigoram no combate à covid-19, é preciso que o limiar de óbitos esteja nas 20 mortes por um milhão de habitantes a 14 dias, o que aponta para cerca uma média a 14 dias próxima dos 15 óbitos.
Os dados divulgados este domingo, 6 de Março, dia em que foram notificados 17 óbitos, mostram essa tendência decrescente. A média dos últimos 14 dias até este domingo era de 26 óbitos. Um mês antes, a 5 de fevereiro, era de 47 óbitos de média diária a 14 dias.
Lembre-se que atualmente as medidas restritivas vigentes consistem em: a apresentação de testes negativos ou certificados da terceira dose ou recuperação, para visitar pessoas em estabelecimentos de saúde; obrigatoriedade de uso de máscara em espaços interiores públicos, serviços de saúde, transportes públicos, TVDE e espaços exteriores com uma grande concentração de pessoas.
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