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SILLY SEASON (ESTAÇÃO BÔBA)…

OU AS NOTÍCIAS FALSAS (FAKE NEWS)

Vamos pegar o boi pelos cornos!

Muito havia para falar sobre estas matérias. O Facebook tem várias páginas de loucuras que só a imaginação fértil consegue tanta produção de “notícias loucas”.

E o mais triste é que chamam “notícias”,  já não falando nas páginas com PERFIL falso que “picam opiniões” provocatórias ou dando relevo às tais “noticias” que vão pegando, havendo quem não perca tempo em partilhar convencido da sua veracidade. Outras vezes não se repara nas datas, e discutem-se matérias já rebatidas, e já consideradas como de total falsidade, ou desactualizadas. Atenção a isso.

O pior é que estamos a um mês de distância de eleições, e tudo serve para denegrir a imagem de candidatos, criar falsas esperanças ou alterar o que se disse, criando uma profunda confusão mesmo nos mais cépticos.

Como se pode verificar existe uma linha e uma distância para os criadores de imagem (foto e video). Ninguém está ao pé do retratado.

Existem regras, mas quando tudo hoje se chama “jornal” e notícias, qualquer um já faz sozinho um blogue, ou dois, ou três, na hora, criando falsas instituições e abusivamente comparar-se a um qualquer jornal que leva anos a consolidar, criar colaboradores credíveis, fluxos de trabalho, e crédito nos leitores, etc..

As regras, ou leis, vão sendo, por vezes tardiamente, aplicadas a esta “selva” de grandes publicadores de “factos enganadores” e que tanto prejudicam tudo e todos.

Criar um público fiel e que acredite no que se escreve não é fácil. Passarem décadas sem nada a nos poderem apontar, é muito importante, mas num segundo, com armadilhas, e são muitas, todos os dias, pode-se perder realmente tudo para o qual tanto se trabalhou.

Não misturando artigos de opinião que são sempre assinados. Emitindo o que por fontes credíveis nos é facultado. Promovendo gratuitamente Associações, festas e iniciativas de interesse da nossa região, colaborando com as Associações de solidariedade concelhias. Criticando construtivamente quando é caso disso. Mantendo equidistância tudo o que sejam peças religiosas, politicas ou económicas.

Não é nada fácil. Gostávamos de um dia poder comparar.

Não andamos colados ao poder para filmar ou fotografar. Investimos (com grande sacrifício e a precisar de mais) em equipamento para fotografar sem flash, para não perturbar, ou quando existem avisos nesse sentido. Sem necessidade de estar ao lado, a centímetros de quem discursa, e não aparecer em todas as fotografias como se fossemos os mais importantes. Não utilizamos o lugar mais central à frente de toda a gente, para poder filmar mesmo no palanque da cerimónia.

Nem gostávamos, sinceramente, de atirar a primeira pedra. Mas lá terá de ser.

Não está ninguém a tapar o alvo, nem a meio metro do retratado, embora com limitação e espaço reservado.

Se fosse por antiguidade teríamos com certeza essa vantagem de distinção. A antiguidade é um posto.

Os equipamentos que se podem utilizar oficialmente, devem ter objectivas de alcance minimamente suficiente. O som tem de ser captado com equipamento do próprio à distância.

Em diversas cerimónias no estrangeiro, como cá, há limitações para os repórteres filmarem, e o som tem de ser facilitado pelas Organizações ou poder utilizar microfones sem, ou com fios longos, para gravar em canal seguro.

Não podemos publicar imagens, ou sermos forçados a ter numa reportagem, por sistema, a figura central , repórter concorrente, seja ela feia ou bonita.

Há qualquer coisa de errado. Alguém tem de tomar decisões.

Todavia, defendemos igualdade e a existência de um espaço digno para todos trabalharem. Mas tudo isto requer que haja organização que virá sempre de cima e “os players” têm de acatar essas regras.

Ter ou não ter carteira profissional, que nada serve, nem exigem que possa saber escrever, ou tenham a 4ª Classe, não dá estatuto de deixar de ser cretino e cabotino, ou mal educado, para não dizer ainda algo pior.

O problema que nunca será fácil de saber, é quem paga o quê, e a quem servem os comentários, as falsas noticias, e dizer mal por dizer, e mal servir o nosso concelho que sempre defendemos e queremos promover, não deixando de criticar construtivamente, mas claramente, colaborando positivamente, como o melhor do mundo.

Há que começar a separar o trigo do joio.

E nem sequer discutimos quem recebe apoios ou se os merece. Pode e deve haver publicações ou rádios ou TVs que sejam da igreja tal, do partido tal ou da Empresa tal…mas confessem, em sub-titulo de quem é, pois ninguém tem dúvidas de quem é o jornal AVANTE como exemplo, e será respeitado. O mesmo já não se pode dizer da DICA DA SEMANA em reestruturação.

Tudo o resto é paisagem.

Uma opinião

de Helder Martins