Em Abril de 2015 em Assembleia Municipal, discutiu-se a necessidade de eleger e dinamizar a promoção de produtos endógenos e os festivais dispararam.
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Criaram-se festivais ou afins de alguns “items” que são na verdade a identidade da nossa região, eleitos que foram o OURIÇO DE MAR; PÃO DE MAFRA; QUEIJO FRESCO SALOIO; RAIA SECA; CAVALA; MEXILHÃO; MORANGOS DO SOBRAL DA ABELHEIRA; LIMÃO DE MAFRA; CANEJA D’INFUNDICE e até pela vontade de alguns restaurantes o FESTIVAL DO POLVO.
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Não há fome que não dê em fartura, ou interpretando de outra forma- não há fartura que não enjoe, e agora nada acontece, quando, e hoje a restauração está de rastos e temos obrigação de dar “um empurrão” pois trata-se de uma actividade de grande representação do nosso concelho e a ferramenta para milhares de famílias garantirem a sua sobrevivência e bem-estar.
A restauração, e a hotelaria, sobretudo no litoral do nosso concelho, são por si só, os mais importantes contribuintes de impostos. E também geradora de maior numero de postos de trabalho, congregando variadíssimas actividades satélites, que vivem directa ou indirectamente desta industria.
Desde as Artes gráficas, serviços de contabilidade; lavandarias; venda de electrodomésticos; material eléctrico; olarias; produtos agro-alimentares; produtos vínicos; refrigerantes; produtos de limpeza; e muitos etcetras.
A preocupação do executivo da Câmara Municipal tem-se mostrado em diversas reuniões com profissionais do sector e parcerias com a ARESP entre outras iniciativas que estão a ser preparadas, tendo já sido marcada a nova data do FESTIVAL DO POLVO para Outubro dias 16 a 25.
Todavia, a falta de uma Associação deste importante sector de actividade não realça a verdadeira vontade destes empresários, que têm aderido voluntariamente a tudo o que lhes é exigido em extremo para que a sua actividade seja um exemplo, apesar dos muitos sacrifícios considerados desnecessários, perante tantos exemplos que todo o mundo observa facilmente.
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É um facto que a CMM tem facilitado e bastante os impostos sobre as esplanadas e facilitado a papelada inerente, mas o prejuízo enorme com o encerramento obrigatório e as novas modalidades e exigências requerem para que o povo regresse aos antigos hábitos de consumir a gastronomia local que conseguiu um patamar alto pela sua qualidade, requer agora ainda mais apoio e sobretudo a proporcionar promoção nacional e internacional dos seus serviços que não podem baixar a fasquia de serviço de excelência. Pelo contrário, mantendo ou superando o nível de qualidade.
E não pode acontecer, como o que se está a observar, empurrando tudo para o inverno. Tem de se aproveitar o verão.
É que ainda há vida para além do vírus.E o bom tempo está aí com o pessoal a não poder ir para o estrangeiro – nada melhor do que agora encaminhar já para a nossa Costa.
Agora ou nunca.
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