Ilustre e reconhecido psiquiatra, pedopsiquiatra e psicanalista, o Prof. António Coimbra de Matos (1929-2021) foi – e é – mais do que uma figura incontornável da Saúde Mental e da Psicanálise a nível nacional e internacional: um pensador irreverente, um revolucionário, um criador de inquietude e desassossego, tendo o seu pensamento influenciado várias áreas do conhecimento, da saúde à educação, da ação social à psicologia, da sociologia à psiquiatria.
Quando se assinala um ano sobre a data do seu falecimento (Julho de 2021), a Aula Magna da Universidade de Lisboa receberá, no dia 10 de Julho, pelas 17.00h, a estreia mundial da obra para orquestra dedicada a António Coimbra de Matos: Penso, logo sou – Homenagem a António Coimbra de Matos, da autoria do premiado compositor português Diogo da Costa Ferreira, natural de Mafra.
O concerto terá entrada livre e gratuita, sendo a obra estreada pela Orquestra Académica da Universidade de Lisboa, sob a direcção do maestro Tiago Oliveira.
As suas obras musicais de Diogo da Costa Ferreira têm sido apresentadas nas mais importantes salas nacionais e o seu catálogo inclui música de câmara, música sinfónica, música coral e ópera, sendo as suas obras editadas pelo Centro de Investigação & Informação da Música Portuguesa (MIC), do qual é membro.
Tem dedicado a sua investigação e prática artística às problemática e desafios da saúde mental, da cidadania e da sustentabilidade, dedicando-se particularmente à criação de ópera.
Estreou, em 2018, no Teatro Thalia, sua ópera «Multidão»; estreou, no Festival OperaFest 2020, a sua ópera «Esta Ítaca que não encontro», com encenação de António Pires; e, mais recentemente, estreou, em Trás-os-Montes e no Alentejo, a sua ópera multimédia para o espaço público “Paramos ou Morremos”. Venceu o Prémio Jovens Criadores 2021 (Música), atribuído por unanimidade pelo Centro Nacional de Cultura. E venceu o prestigiado International Composition Award for the Six Historic Organs of Mafra 2021.
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