Opinião

O Presidente da República declarou ontem, o XI Estado de Emergência Nacional

O Sr. Presidente da República anunciou que vamos entrar no XI Estado de Emergência, por mais quinze dias, prevendo no entanto que este deva ter de vir a ser prorrogado no mínimo durante todo o mês de Março, e avisou que não irá cometer o mesmo erro que no Natal, de permitir que se célebre a festa da Ressurreição do Senhor, o dia mais importante da cristandade.

De todo o seu curto discurso, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou ainda que, o fim da “lei seca” relativamente à venda de livros nos hipermercados tinha finalmente terminado, ou seja, que a esdrúxula e ridícula proibição de venda de livros que, vigorou nos últimos estados de emergência, que para além de sufocar o mercado editorial e livreiro, não permitia ao menos
que, as pessoas obrigatoriamente confinadas em casa, se pudessem sequer dela evadir e se distrair enquanto sentados no sofá.

No discurso à nação, o Professor Marcelo Rebelo de Sousa quis ainda frisar que, com ele na Presidência, não haveria lugar a crises políticas, ou seja, que nunca acrescentaria uma crise política à crise sanitária e financeira em que o país se encontra, aliás em perfeita consonância com o que prometeu na Campanha Eleitoral, malgrado sentir que, algumas franjas da população estejam descontentes com a terrível e medonha gestão da pandemia, efetuada pelo presente governo.

Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva

PS. Gostaria de relembrar nesta nota o recente falecimento do Tenente Coronel Marcelino da Mata, o oficial Comando que mais se distinguiu na guerra ultramarina, ostentando as mais altas condecorações nacionais, herói nacional cuja morte, infelizmente e paradoxalmente, ou talvez não, não mereceu nenhuma menção nos diversos Órgãos de Comunicação Nacional.