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O paradigma do pensamento filosófico contemporâneo português  tem de mudar

A falar com um professor de filosofia da Universidade do Porto, especialista no pensamento filosófico português contemporâneo, constatei que este este estava com alguma consternação, e desilusão, pois tinha visto recusado pela FCT, entidade que é responsável pela atribuição de bolsas de investigação neste  nosso país, o financiamento duma antologia de textos sobre o Pensamento Filosófico Português Contemporâneo, em versão bilingue, Português e Inglês, alegando que essa obra pouco interesse teria fora da área da lusofonia.

É uma realidade que os nossos maiores filósofos e  pensadores contemporâneos têm dedicado a sua obra a esta temática da lusofonia,  de que Agostinho da Silva é o seu maior expoente, e que de certa forma é necessário que os novos pensadores, não esquecendo do nosso passado, se projetem mais num futuro,  que não se esgota, nem  se pode esgotar na área da lusofonia, questionando e ajudando os Portugueses a questionarem-se sobre que novos desafios e caminhos trilhar neste novo mundo global. ameaçado pelas alterações climáticas , sendo essa, em minha opinião, a mais-valia dos filósofos e da filosofia na atualidade.

Nuno Pereira da Silva

Coronel de Infantaria na Reserva

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