Desporto

O ERICEIRENSE com Ordem de despejo

Três anos sem apresentar contas, parece que foi uma moda que pegou nas Associações cá do sítio. O GDUE é um paradigma com um historial complicado desde que a actual direcção, ficou praticamente de um homem só, e infelizmente, doente.

Três anos sem apresentar contas, parece que foi uma moda que pegou nas Associações cá do sítio. O GDUE é um paradigma com um historial complicado desde que a actual direcção, ficou praticamente de um homem só, e infelizmente, doente.

Arrastou-se penosamente, numa greve de fome, que nada, além da fama que se esfumaça no dia-a-dia, se lucrou para além dum hipotético ressurgimento que nada deu de concreto. Segundo uma comissão que inclui 5 ex-presidentes que são: Helder Saramago, Rui Pereira, António Honorato, Silvério Melo, e Mário Crisóstomo, a situação da sede estaria resolvida com um acordo com um construtor que além da construção para venda reservaria a parte do res do chão, para a sede do Ericeirense, a troco da cedência da posição, nada envolvendo qualquer quantia a pagar, não foi aceite pela actual direcção. Resultado: Apareceu a Ordem de despejo por falta de pagamento. Ainda, segundo alguns elementos desta Comissão, que estão tristes, e sem palavras para classificar este fim inesperado, pois dizia-se estar a ser contestado o aumento da renda pela execução de obras na sede, não só no telhado, pois chovia lá dentro, como pelas paredes que estavam a ruir e pelo soalho a abrir, o que não garantia segurança.

O que contestam é que a delapidação do GDUE começou com a venda do terreno ao Supermercado, prosseguiu agora com a perda da sede…(o antigo grémio, com quase um seculo) e ainda as dividas a pagar sine die, as gratificações aos atletas, e treinadores,…desabafam : Esta direcção está a morrer, afundando-se, e quer levar também o Ericeirense. Acrescentam ainda: O Ericeirense tem fontes de rendimento que estão camufladas e sem qualquer apresentação de contas aos sócios e todo esse rendimento escorre pelas muitas mãos que o acolhem, não brilha e para nada serve, por ser invisível . Ora vejamos, os sócios, pagando a sua quota, ainda pagam a entrada, uma rifa e alguns ainda dão o troco. Estas contas são ignoradas e deveriam entrar em benefício do clube, ignorando-se tem prejuízo ou na realidade se existem lucros pelas actividades, tais como o Rugby, patinagem artística, aluguer do campo para jogos particulares, formação de futebol, que só aqui existem cerca de 200 praticantes pagantes, ainda os seniores, as receitas da propaganda dos outdoors e dos equipamentos…questiona-se com veemência aonde param estes dinheiros?

A conta bancária, está penhorada, e todo o dinheiro que ali cai desaparece para pagar a Segurança Social e às Finanças, portanto o dinheiro da CMM e da renda do Bar nem se vê. Esta comissão através deste jornal, roga à Boa vontade do presidente da Junta de Freguesia e ao Presidente da Câmara Municipal de Mafra que intervenha no sentido de repor a ética e o bom senso, nesta necessária Associação com pergaminhos e para não terminar abruptamente com a actividade desportiva de tantos jovens desta Vila e arredores. Pois é, ainda de tentar, uma solução de boa vontade, de modo a evitar uma possível sanção que venha a martirizar ainda mais esta direcção, com penalizações, que eventualmente, possam até dar prisão, que não satisfaz ninguém, nem nada resolve. Urgência é apenas o apelido da situação presente.

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