Geral Opinião

O encerramento do Palácio de Mafra à cultura

Foto: Incant'Arte

O novo Diretor do Palácio Nacional de Mafra, fechou a Basílica a atividades culturais como esta (link), que se realizava anualmente em novembro, alegando que o monumento ia fechar para obras em janeiro, alegando falta de disponibilidade, mesmo não havendo nada agendado para novembro. Não querer destruir o chão da Basílica, como se colocar cadeiras de músicos e estrados para um coro, fossem algo demolidor e não houvessem alcatifas para o efeito, regulamentos da DGPC inexistentes, pois na maioria dos grandes espaços se realizam eventos de qualidade, e que o reportório tinha que se adequar a um espaço de culto, para arrematar dizendo que uma ONG que ensina português em Moçambique e dá de comer a quatrocentas crianças é algo despiciendo, num país solidário a causas humanitárias e que tem com os PALOPS, uma relação estratégica de cooperação inscrita na sua Política Externa como uma das suas prioridades.

Num país que fora de Lisboa anseia por atividades culturais de qualidade e que as desperdiça quando existe vontade e disponibilidade para as fazer é no mínimo estranho.

Enfim, uma personagem que quer fechar um espaço importante para o desenvolvimento cultural do concelho, por razões que a razão desconhece. É o princípio de Peter, aliado ao poderzinho
Muito mal vai a cultura neste país.

Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma

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Acerca do autor

Nuno Pereira da Silva

Coronel de Infantaria na Reserva

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