Geral Opinião

O concelho de Mafra pode ser atrativo para os refugiados

Foto: Ioana Moldovan/ Unicef

De acordo com notícias provenientes do sector imobiliário, a fuga dos ucranianos e também de alguns russos, por causa de consequências diretas e expetáveis consequências indiretas da mesma, parece estar a animar o mercado imobiliário do nosso país, muito em particular a Região do Porto, onde são bem acolhidos.

Portugal foi, no período da II Guerra Mundial, pela sua posição geográfica, que não mudou, o país de acolhimento da maior parte das cortes europeias e da alta burguesia, tendo Lisboa e a costa do Estoril, pelo seu maior desenvolvimento, sido a região privilegiada, algo que atualmente já não acontece pois o país como um todo, no seu litoral tem grande qualidade de vida e capacidades para acolher convenientemente os refugiados que nele queiram viver e reconstituir as suas vidas.

O concelho de Mafra e muito especial a Ericeira, pela sua qualidade de vida e pela pouca distância a que se encontra de Lisboa, pode vir a ser, se bem explorado pelo setor, uma oportunidade de negócio imobiliário interessante, dado também já ter uma grande comunidade estrangeira residente, muito bem integrada, factos que podem pesar numa eventual decisão de mudança definitiva para Portugal, atrativa às classes média e média-alta, fugida desses países e que a eles não pretendam voltar, pois pretendem viver o resto das suas vidas em segurança e longe da turbulência e de regimes autocráticos.

Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma

Acerca do autor

Nuno Pereira da Silva

Coronel de Infantaria na Reserva

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