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Nunca a europa esteve tão perto dum ataque nuclear

Foto: CNN

Os militares planeiam para a probabilidade mais provável de uma determinada ação do inimigo, no entanto, não descuram a mais perigosa.

Esta máxima, no planeamento aplica-se a todos os níveis de planeamento, em que podemos substituir o substantivo inimigo por adversário, concorrente ou até condições meteorológicas e outras causas naturais como sismos.

Atualmente a ameaça mais perigosa é, no caso da guerra da Ucrânia, a ameaça do uso do nuclear, embora não seja a mais provável, por isso é necessário listar todos os locais com capacidade de resistir a ataques nucleares, e posteriormente planear como e para onde iremos deslocar o governo e os órgãos de soberania, para que Portugal possa continuar a ser governado e possa continuar a tomar decisões, bem como todos os principais organismos de Comando, Controlo e Comunicações da Proteção Civil, e por último, mas não menos importante, para onde evacuar a população.

Este trabalho de listagem e de planeamento é necessário ser feito e ser treinado, pois desde a crise dos mísseis de Cuba, nunca estivemos tão perto dum confronto nuclear na Europa.

Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma

Acerca do autor

Nuno Pereira da Silva

Coronel de Infantaria na Reserva

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