Hoje o mundo árabe está novamente junto e unido para apoiar firmemente um dos seus, Marrocos, no jogo de futebol épico que Marrocos vai jogar contra a sua última potência colonial, após ter batido as outras duas anteriores, Portugal e Espanha.
Quando estive em Bagdad, em missão da NATO, apercebi-me “in loco” da vontade que os árabes intrinsecamente têm em restabelecer o Califado, e em encontrar um novo Califa, sonho esse que só seria possível, em minha opinião, se seguissem um modelo de integração semelhante ao da UE, que como estamos constatar atualmente, com a guerra na Ucrânia, está a sofrer um novo revés, porque na disputa entre potências, pela nova ordem mundial, não interessa, nem aos EUA nem à China, lidar nem com uma Rússia forte, nem com uma UE unida, nem deixar que a Mercosul tenha sucesso e muito menos que surja uma nova entidade árabe.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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