Jogo tenso no Parque Desportivo Municipal de Mafra que no final contabilizou um empate a duas bolas para um total de 13 cartões, entre os quais um vermelho.
Andrezinho inaugurou o marcador para o Mafra aos 31” e Gui Ferreira, logo no início da 2º parte, ampliou a vantagem para 2-0 e tudo parecia encaminhar-se para um jogo calmo e controlado que colocaria o Mafra na 4º posição, em condições de discutir o playoff de acesso à liga principal.
Mas a Académica, que ocupa a última posição neste campeonato e que somava derrotas consecutivas nos jogos fora, decidiu que era hora de mudar o rumo das suas exibições e apesar de reduzido a 10 elementos, depois da expulsão de Traquina, respondeu por João Carlos aos 62” e Reko aos 81”.
O CD Mafra ainda foi atrás do prejuízo mas não conseguiu recuperar a liderança do marcador e a conquista dos 3 pontos, importantíssimos nesta fase do campeonato. O desalento e alguns protestos vindos das bancadas, marcaram o final da partida em Mafra.
A maldição dos empates caseiros voltou a marcar lugar em Mafra e Coimbra teve mais encanto na hora da despedida.
Nada está perdido e o CD Mafra já provou que é capaz de muito mais do que apresentou neste embate.
Na próxima 5ª feira o Mafra pode devolver a alegria aos seus adeptos e ao mesmo tempo escrever uma página na história do clube se levar de vencida o Moreirense, que milita na divisão principal, na próxima eliminatória da Taça de Portugal. Caso vença, o CD Mafra atingirá os quartos de final desta grande prova do calendário nacional.
Texto e fotografias de Carlos Sousa/ KPhoto
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