Desporto Geral

Final Allianz Cup, a Grande Festa do futebol sem os “Grandes”

Foi dia de festa em Leiria, muito preenchido com a Allianz Cup. A festa começou muito antes e distante do estádio onde mais tarde se viria a realizar a grande final.

A animação tomou conta do centro de Leiria na Fun Zone da prova com um torneio de Teqball, onde a destreza e agilidade dos atletas animaram os muitos adeptos que iam passando pelo mini-estádio.

Um pouco mais tarde, a Taça Legends reuniu ex-jogadores das quatro equipas participantes na Final Four, proporcionando aos fãs momentos de alguma nostalgia. O Estoril venceu a competição, derrotando o Sporting no recurso ao desempate por penáltis (4-2), depois do empate a uma bola no tempo regulamentar.

A festa ganhou ainda mais vida com um programa especial transmitido ao vivo pela SIC e “conduzido” por Fátima Lopes. A atmosfera foi ganhando ambiente festivo com música, graças à presença de artistas convidados como Saul e Jorge Guerreiro, que conquistaram o muito público presente e até o já famoso “Emplastro” fez questão de estar presente.

O entretenimento não se limitou à música, fazendo também parte do,programa, passatempos animados, a distribuição de brindes, entrevistas a adeptos e até uma atividade de escalada, que adicionou alguma adrenalina ao evento.

Já no Estádio Municipal de Leiria, perto da hora do jogo, o público foi surpreendido a um espetáculo pirotécnico muito bem conseguido.

A “moldura humana” formada pelos entusiastas da competição desenhou um cenário impressionante no campo de futebol, criando um espetáculo visual atraente, principalmente para que se encontrava nos lugares superiores do estádio.

A festa da Allianz Cup não se limitou apenas ao jogo em si, mas transformou-se numa celebração do futebol.

Quanto ao jogo, este dificilmente poderia ter começado melhor para os estorilistas. 3 minutos de jogo e Cassiano é derrubado dentro da área por José Fonte e, após confirmação do VAR, o arbitro Fábio Veríssimo acabou por assinalar penalti; convertido pelo próprio Cassiano.

O Braga, que tinha entrado no jogo a pressionar, continuaram a pressionar depois do golo prematuramente sofrido, em busca do empate que acabaram por conseguir aos 20 minutos.Um canto batido do lado esquerdo encontra Ricardo Horta “esquecido” que, sem deixar cair a bola, fez o golo do espetacular, animando definitivamente os milhares de arsenalistas.

Na segunda parte, tal como a noite, o jogo arrefeceu, com poucas hipóteses de golo. Apesar dos cerca de 19.000 espectadores não se canceram de incentivar as esquipas, o jogo tornou-se mais frio e calculista e o medo de perder ganhou mais força do que a vontade de ganhar.

No desempate por penaltis, o Braga superiorizou-se ao Estoril com Ricardo Horta, João Moutinho, Abel Ruiz, Pizzi e Al Musrati a concretizarem. Do lado do Estoril a eficácia era praticamente igual à do adversário, com Volnei, Alejandro Marqués, Heriberto Tavares e Wagner Pina a concretizarem. Apenas Tiago Araújo, no último penálti da série de cinco, não conseguiu transformar da marca dos 11 metros, permitindo aos minhotos erguer o troféu pela terceira vez na sua história.

Era hora da festa de encerramento com a entrega da taça e celebração por parte dos bracarenses, que foram passando o troféu de mão em mão, muitas fotografias, abraços, sorrisos exaltação e partilha com familiares e amigos, próprio de quem acaba de conquistar uma competição com muito esforço.

Texto e fotografias de Carlos Sousa/ KPhoto

Tags