Segundo a Agência Europeia de Medicamentos, as grávidas que contraem a infeção correm um risco maior de parto prematuro e natimorto, assim como outras complicações.
A Agência Europeia do Medicamento (AEM) revelou na passada terça-feira, 11 de Novembro, durante a primeira conferência de imprensa do ano da agência europeia, que as mulheres grávidas têm mais probabilidade de sofrerem formas graves de Covid-19 do que as restantes mulheres.
A AEM acrescentou que as doentes que ficam infetadas durante a gravidez correm maior risco de sofrerem um parto prematuro e natimorto.
Marco Cavaleri, chefe da Estratégia de Ameaças Biológicas para a Saúde e Vacinas da EMA, vincou que “a vacinação [contra a Covid-19] é a melhor forma de proteger eficazmente tanto a mãe como a criança e deve ser prosseguida o mais rapidamente possível”.
O especialista destacou que “as provas atuais são muito tranquilizadoras e indicam que a vacina reduz o risco de hospitalização ou morte durante a gravidez sem causar complicações na gravidez ou afetar o bebé”. Cavaleri referia-se aos estudos sobre a segurança e eficácia da da vacinação contra a Covid-19 com a tecnologia de RNA mensageiro durante a gravidez, que reuniu mais de 100 mil mulheres.
Também a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, apelou, através da rede social Twitter, a que “as mulheres grávidas em toda a UE a procurarem a vacinação o mais rapidamente possível, para reduzir os riscos dos efeitos mais graves do vírus”.
Alertou ainda Marco Cavaleri: “As mulheres grávidas têm mais probabilidades de ficarem gravemente doentes devido à Covid-19 quando comparadas com as que não estão grávidas. As que ficam infetadas durante a gravidez também correm maior risco de parto prematuro e natimorto e podem correr maior risco de outras complicações na gravidez”.
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