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COMUNICAR E INFORMAÇÕES

COMUNICAR & INFORMAÇÃO

Hoje, felizmente, há mais gente jovem com cursos superiores do que analfabetos, embora fora dos centros mais urbanizados o analfabetismo ainda continua presente com alguma expressão em definidas e conhecidas faixas etárias. Por vezes, não são analfabetos na verdadeira acepção da palavra, mas não entendem o que está escrito apesar de lerem. Chama-se interpretar, e aí é que a porca torce o rabo. Hoje também nas escolas salta-se por cima da interpretação e já não falando dos “erros de reguada” nos tempos da 4ª Classe com distinção, até se faziam redacções sobre os temas lidos para cada um interpretar.

Hoje é unanimemente aceite que a falta de cultura e de escrever sem erros e com letra que se possa ler, de um licenciado, comparando com um ancião apenas com a 4ª classe é de espanto. Há qualquer coisa de errado.

Todavia, a “comunicação” que se estuda em muitos Cursos e doutoramentos, tais como em Relações públicas, Publicidade, Ciência politica, Relações internacionais, Turismo, etc. não está a servir para nada. Cada vez mais a linguagem técnica de alguns avisos públicos e Concursos, etc, necessitam de tradutores, pois poucos entendem aquela linguagem.

Nos balcões de Câmaras e Serviços públicos, da saúde, de tribunais, e muitos mais, apesar de em boa hora, da parte do Governo existir a preocupação do SIMPLEX a banalização da simplicidade e de acabar com a “burocracite”, infelizmente não chega a todo o lado. São tantos os avisos que por vezes o mais comum dos mortais, desiste e vai perguntar de viva voz, sem necessidade, pois uma simples informação escrita bastava.

Em vez de se avançar para a simplicidade – complica-se. Isto passa-se nas Esquadras da PSP da GNR e dos Bombeiros. Com medo de interpretações já ninguém está autorizado a falar…tudo é proibido.

Nos Serviços de saúde quem informa é o segurança que à partida deveria servir para manter a ordem em caso de alteração.

Depois geram-se e sem necessidade conflitos onde não existe,  e sem querer corta-se com a vontade de colaborar, elogiar se for caso disso, de estar no fundo do mesmo lado da barricada.

Ora veja-se como exemplo do que falamos e da dificuldade de informação de um Centro de saúde que para complicar mais ainda, mudou de nome e agora (já há uns tempos) chama-se USF Unidade de Saúde Familiar, veja-se a quantidade daquilo que se tem de ler e como comunicam com os utentes:

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