Geral Opinião

As lojas dos chineses, são parte integrante e visível do “Soft Power” chinês

Mafra foi dos primeiros concelhos do país a privatizar o abastecimento de água aos seus munícipes, tendo a Compagnie Générale des Eaux sido a primeira companhia a tomar conta desse serviço público, tendo-lhe sucedido a empresa chinesa “Be Waters,” empresa, como todas, de capital público chinês, ou seja, na prática uma empresa do governo chinês.

O atual edil tudo fez para que a água do concelho voltasse a ser gerida por uma empresa camarária, tendo inclusive tido de negociar, com sucesso com a embaixada chinês em Portugal.

Todos os investimentos chineses em Portugal, incluíndo as lojas chinesas, que assassinaram e substituíram todo o comércio local das cidades e vilas portuguesas, é planeado pelo Estado Chinês, e por ele custeado, fazendo parte da estratégia de projeção do seu “Soft Power”, sendo em minha opinião um negócio que deveria merecer a atenção do nosso governo, pois a curto/médio-prazo,  todo o comércio a retalho não alimentar de Portugal estará nas mãos do governo chinês, que quando quiser pode comprometer o abastecimento português, podendo provocar uma crise no nosso mercado interno.

Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma

Acerca do autor

Nuno Pereira da Silva

Coronel de Infantaria na Reserva

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