No dia em que se comemorou o aniversário do lançamento da primeira pedra da Basílica do Palácio Nacional de Mafra, o público ouviu, pela primeira vez, as obras galardoadas no âmbito da edição 2021 do Prémio Internacional de Composição, organizado pelo Ministério da Cultura e pelo Município de Mafra, para distinguir os compositores que apresentam peças destinadas ao conjunto instrumental dos seis órgãos da referida Basílica, que é único no mundo.
Na quarta edição deste prémio foram distinguidos:
Na categoria A (composição de uma obra original para os seis órgãos), Diogo da Costa Ferreira (Concelho de Mafra, Portugal), pela partitura “Écho de la Pensée”;
Na categoria B (transcrição de uma obra existente para seis órgãos), Luís Filipe Neto da Costa (Portugal), pela partitura “Beethoven, Abertura Coriolano”.
Foram ainda atribuídas duas menções honrosas:
Na categoria A, a Jef Vloemans (Bélgica), pela partitura “Roman Jokers”;
Na categoria B, Daniel Filipe Santos Sousa (Portugal), pela partitura “Saint-Säens, Danse Macabre”.
No concerto de apresentação, sob a direção artística de João Vaz, os organistas Sérgio Silva, André Ferreira, João Santos, António Esteireiro, Diogo Rato Pombo e João Vaz interpretaram estas novas composições, assim como o “Prelúde” do “Te Deum” de Marc-Antoine Charpentier, num arranjo de João Vaz, e a “Sinfonia para a Real Basílica de Mafra”, de António Leal Moreira, que se transformou numa espécie de hino deste conjunto instrumental.
Fonte: CMM
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