Abriram os museus, bibliotecas, arquivos e galerias de arte, com pompa e circunstância, numa cerimónia oficial que teve lugar na semana transata no Palácio Nacional de Mafra, aquando do primeiro desconfinamento pós-Páscoa, qual renascer cultural das cinzas do Covid.
A cerimónia presidida pela Ministra da Cultura serviu também, e mais uma vez, para anunciar que o Museu Nacional da Música viria para o Palácio Nacional da localidade, pois todos os procedimentos, processos, concursos, e quejandos, estavam a decorrer sem problemas.
Pode ser que seja a ultimadas proclamações oficiais sobre o assunto, antes da tão almejada transferência, do dito cujo museu para Mafra, das dezenas de proclamações já proferidas, no passado recente, em cerimónias oficiais que em Mafra já tiveram lugar sobre a mesma temática.
Pessoalmente duvido que seja a última, pois quando for, e se for iniciada a obra no Palácio para instalar o museu, cá virá novamente a corte de Lisboa anunciar o início duma nova fase do longo processo, que virá à luz provavelmente com financiamento externo proveniente do Plano de Recuperação e Resiliência da UE ou com financiamento proveniente da ridícula, inadequada e despropositada, raspadinha do Património.
Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva
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