Geral Opinião

A necessidade de articular a PSP e a GNR, na senda da eficiência

O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa referiu que Lisboa precisava de mais policiamento, sobretudo à noite, perto dos locais mais frequentados por turistas e nacionais, na sequência dum homicídio ocorrido num desses locais.

Nessa intervenção referiu que queria policiamento, queria segurança nas ruas, e que se a PSP não dispusesse de efetivos suficientes para o garantir, a resposta podia ser dada pela GNR.

Esta sugestão que parece evidente para todos os cidadãos, por ser racional e lógica, neste Portugal das Quintas e Quintinhas é quase impossível de ser posto em prática, porque há territórios perfeitamente definidos e com fronteiras físicas e psicológicas delimitadas, onde termina a autoridade duma polícia e começa a da outra, como se viu, há relativamente pouco tempo, no início da vacinação contra a Covid, em que por um problema de escoltas e de autoridade destas, o transporte das mesmas esteve parado às portas da cidade de Évora, até se resolver o difícil problema, de determinar a que polícia cabia a escolta dentro da cidade.

Temos um rácio de polícias acima da média da UE, mas não conseguimos ser eficazes por falta de eficiência, ou seja falta de organização, duma organização que pode ser autónoma, com forças que podendo ser separadas não devem ser separáveis. Para que isso aconteça e à semelhança doutras organizações congéneres é necessário um Comando ou direcção Operacional Conjunta.

Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma

Acerca do autor

Nuno Pereira da Silva

Coronel de Infantaria na Reserva

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