Perante determinados fatores externos específicos e diferentes para cada ser humano, embora haja uma matriz mais ou menos comum, o cérebro inconscientemente transmite ordens ao sistema nervoso e hormonal, provocando-lhe alterações ao seu funcionamento normal e rotineiro, para e a título de exemplo, sentir-se atraído sexualmente por outra pessoa, apaixonar-se perdidamente por alguém, ter medo do desconhecido, chorar convulsivamente com a morte de alguém, chorar ao ver um drama ou a ouvir determinada música, a encolerizarmo-nos perante algo que nos desagrada profundamente, entre outros.
Este comportamento emocional, não racional, diferente em todos os seres humanos, é hoje estudado e mensurado com maior ou menor graduação pela psicologia, tendo-lhe dado o nome de inteligência emocional.
A inteligência emocional, passou a ser um facto importante na seleção do pessoal para determinadas profissões e empresas, para determinados cargos e funções, pois embora não se controlem as emoções, pois as ordens dadas pelo cérebro involuntariamente não se podem controlar, as pessoas com inteligência emocional podem evitá-las, ou seja, podem interromper uma reunião, quando estão a começar a entrar num confronto colérico e espúrio contra alguém podem evitar encontrar-se com determinada pessoa que, sabem que a pode perturbar e levá-la a tomar uma ação que, racionalmente não tomariam, entre outras situações, que são impossíveis de enumerar nesta pequena crónica.
Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva
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