Não podemos ficar indiferentes ao ressurgimento de uma série de movimentos, que, fazendo uso de campanhas de desinformação, assentes em estratégias de medo e de divisão social crescem e criam raízes.
Temos de questionar até que ponto é que esta “onda de ignorância” serve propósitos claros de criar uma plataforma para movimentos extremistas.
Décadas de desenvolvimento social, político e económico estão a ser colocados em causa, como se a memória colectiva de milhões de cidadãos pudesse ser apagada.
Onde estaríamos nós sem um sistema de Saúde que permitiu e permite o acesso dos cidadãos a cuidados de saúde nunca antes possíveis?
O que seria de nós sem o desenvolvimento de tecnologias de comunicação?
O que seria da sociedade Ocidental sem um sistema democrático baseado no respeito pelos Direitos Humanos?
Onde estaríamos sem a liberdade para pensar, escrever e debater?
Que sociedade teríamos sem um sistema educativo onde todos sem excepção têm a sua formação.
Não podemos ceder aos que nos querem fazer crer que nada disto tem valor. A história já nos devia ter ensinado que os regimes totalitários começaram exactamente com o reescrever dos acontecimentos, com o queimar de livros e com a anulação de direitos por motivos de segurança da Nação.
Aos regimes democráticos e aos seus políticos é exigido que se adaptem, que se renovem e que sejam exemplares perante os cidadãos, que respondam aos seus anseios e necessidades, e que nunca abdiquem do combate à ignorância e obscurantismo.
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