Geral Opinião

A França e o aborto

Foto: Euronews

O liberalismo é uma teoria política que defende que no limite o estado se deve restringir às funções exclusivamente relacionadas com a soberania, ou seja, a segurança e defesa, a diplomacia e a justiça, e mesmo nestas, poderá haver algumas missões que possam ser contratadas, de que são exemplo as empresas como a Eagner e a Blackwarer, empregues em missões militares e na área da justiça a nomeação de reuniões para resolver problemas entre grandes interesses.

Para o liberalismo no limite as empresas e o mercado são soberanos, e o próprio mercado se autorregulará, com o mínimo ou nenhuma intervenção do estado.

Toda a parte de assistência social também deverá ser da responsabilidade dos privados, empresas ou outras como associações, igrejas entre outros que a essas atividades se dediquem.

A nível de costumes os liberais, também normalmente optam por dar a liberdade total às pessoas e à sua capacidade de discernimento, optando sempre ou quase por não intervir na liberdade das pessoas a agir de acordo com as suas convicções.

O governo francês demonstrou ontem, com a inscrição do direito ao aborto na Constituição, ser um governo completamente liberal nos costumes, sendo o país pioneiro nesta assunção.

Não sei se haverá outros países a seguir as pisadas da França, que, desde a Revolução Francesa estabeleceu as bases da democracia liberal em todo o mundo.

É por não concordar com a maioria dos fatos que apresentei que não posso sou contra o liberalismo, embora o prefira ao comunismo.

Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma