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A Cimeira entre Biden e Xi poderá ser fulcral para o fim das duas guerras em curso

Foto: GettyImages

As esperanças de resolução das duas guerras em curso poderá ser esboçada no encontro presidencial que vai ocorrer entre Biden e Xi ji Ping, à margem da Cimeira de Cooperação Ásia Pacífico.

Os dois países mais industrializados do mundo, que em termos estratégicos estão numa situação de competição, que pode escalar para confrontação, não direta mas indireta, para uma relação de cooperação, pelo menos na resolução dos dois conflitos na Ucrânia entre Israel-Palestina, sem deixar de referir o conflito congelado entre a China e Taywan ou Formosa, como nós a apelidámos quando éramos a potência marítima na época dos descobrimentos.

Em relação ao Médio Oriente, a China já tinha conseguido que a Arábia Saudita e o Irão iniciassem relações diplomáticas, e já tinha lançado o repto para que se realizasse uma grande Cimeira de Paz no Médio Oriente sob o seu auspício, Cimeira essa que se for realizada com o acordo, ou mesmo em cooperações com Biden terá grandes possibilidades de dar frutos e ser determinante para que venha a haver paz na região, se nessa Cimeira se conseguir traçar uma via para um desenvolvimento, que tem que se basear na água, elemento preponderante para que este se materialize.

No caso ucraniano, tal como no Médio Oriente, a China também me parece ser o único mediador possível e com credibilidade para isso.

Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma

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