O atleta e a família tentam justificar que o tenista é livre de escolher se toma ou não a vacina e, que essa decisão é da sua exclusiva responsabilidade individual, e que a sua atitude não é política, embora em minha opinião, claramente o seja.
Esta atitude claramente política e negacionista, em relação às vacinas, à pandemia e às não verdades que tem dito sobre uma eventual doença que teve no passado recente, para ludibriar a lei australiana, não me parecem ser atitudes dignas de um tenista, que por ser número um do ranking mundial da modalidade, tem responsabilidades cívicas acrescidas, pois é seguido por milhões de fãs em todo o mundo, tendo por isso sobre estes, grande capacidade de influência.
Parece-me que a Austrália não poderá politicamente ceder a esta chantagem do tenista, deixando-o jogar no seu “open” de ténis, sob risco de colocar em causa a autoridade e credibilidade do próprio estado.
Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva
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