João Caupers, o novo Presidente do Supremo Tribunal Constitucional, de quem sou amigo pessoal, escreveu há cerca de dez anos um artigo de opinião, que subscrevo, em que mencionava a existência de um lobby Gay em Portugal, com alguma influência na sociedade portuguesa, e acrescento eu, em alguns partidos que normalmente têm agendas fraturantes
da sociedade portuguesa, e que têm sido responsáveis pela elaboração de leis esdrúxulas, que inclusive nalguns casos são antiéticas, não sendo consonantes com o sentimento da maioria dos portugueses.
O artigo que João Caupers escreveu referia a existência dum lobby gay com um poder superior ao da minoria que representa, foi ora desenterrado, após a sua recente tomada de posse como Presidente do Supremo Tribunal Constitucional, tendo em vista, em minha opinião, descredibilizá-lo e condicionar a sua atuação como Juiz, aquando lhe forem submetidos para apreciação, leis de duvidosa constitucionalidade, que tenham sido objeto de
veto do Presidente da República ou que tenham partido doutros órgãos de soberania com capacidade para o fazerem.
No artigo em questão, João Caupers referia que considerava que os gays são uma minoria na sociedade portuguesa, e que como tal devem ser tratados, não os desrespeitando, mas também não os sobrevalorizando só pelo facto de serem gays.
Infelizmente em Portugal os lobbies existem e têm capacidade de influenciar decisões e leis, mas ao contrário de outros países não têm existência legal, o que, em minha opinião, não contribui em nada para a transparência do sistema democrático.
Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva
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