De acordo com as últimas sondagens divulgadas esta semana nos OCS, o PS continuaria a vencer as eleições, com cerca de trinta e sete por cento, e o PSD não passaria dos trinta por cento.
A direita não teria, nem coligada, capacidade de formar governo, pois a esquerda continua a poder viabilizar um governo do PS, dado que o BE e o PCP empatariam com sete por cento, e o PAN manteria os três por cento.
O Chega embora subindo, não tanto como gostaria e como proclama, alcançaria uns modestos seis por cento, um por cento abaixo do PCP e do BE, partidos que almeja ultrapassar, a iniciativa liberal subiria para cerca de cinco por cento e o CDS desceria para os três por cento.
Passados cinco anos de governo PS, e em plena Pandemia, o PS mantém-se inacreditavelmente à frente das intenções de voto, malgrado a inabilidade com que tem combatido a Pandemia, com uma Ministra da Saúde incompetente para o cargo, embora cheia de diplomas universitários, com uma Ministra da Cultura que não é capaz de comunicar com o sector, com um Ministro dos Transportes em rota de colisão com o Primeiro-Ministro, por ser ideologicamente de uma esquerda muito fundamentalista e um Ministro da Administração Interna que, mercê da responsabilidade política que não quer assumir no descalabro do SEF, perdeu toda a credibilidade e autoridade tanto interna como externamente.
Pior governação neste segundo mandato seria difícil e, nem assim o líder do PSD consegue assumir-se como alternativa, pelo que esta semana dois antigos políticos da área do PSD, Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho, este último muito saudado pelo líder do Chega, sentiram- se na necessidade de publicamente fazerem prova de vida e assumiram a posição de líderes da oposição, criticando o governo pelas políticas relativas à TAP e ao SEF, passando um atestado de incompetência ao Rui Rio.
Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva
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