Os critérios dos editores para editarem notícias são muito restritivos e acabam por não noticiar factos importantes, sendo ultrapassados pelas redes sociais que ainda os vão passando, a malgrado algumas notícias e “posts” já sejam objeto de censura, feita por parte dos administradores do Google, do Facebook e do Twitter.
Desconheço os critérios editoriais tanto dos OCS como dos administradores da net, embora não lhes reconheça legitimidade para exercer essa tarefa que teve o seu apogeu nas últimas eleições Norte-Americanas, em que vários “posts”, sobretudo da campanha conservadora, foram apagados pelos administradores do Twitter.
Ontem à noite soube que um vídeo viral na net, relativo a um indivíduo de origem africana que, resolveu sabotar uma Eucaristia numa Igreja Católica Portuguesa ao começar a falar do púlpito (ambão), sobre o facto dos cristãos terem rapidamente de sair do Continente Africano, não passou em nenhum canal generalista de televisão portuguesa, alegadamente por poder suscitar uma reação racista nos telespetadores.
Esta concertação dos editores das televisões, públicas e privadas, censurando notícias importantes, por poderem suscitar ódios indesejáveis, parece-me, uma forma de autocensura inaceitável, com critérios alicerçados e conceitos determinados pelo politicamente correto, tratando os telespetadores como criancinhas ou mesmo como energúmenos, incapazes de fazer juízos de valor.
Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva
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