Geral

COM OU SEM CORONAVIRUS COMO VÃO AS PUBLICAÇÕES CÁ DA TERRA?

Jornais, revistas, Tvs e blogues também autoproclamados de OCS locais são cada vez mais e variados.

Nunca quisemos estar, como se dizia noutros tempos “orgulhosamente sós” e tentámos sempre que nos foi possível a união e em vez de algo continuadamente “amador”, conseguir, ou tentar, profissionalizar gente jovem, formando um grupo de produção “à séria” com TV; rádio e imprensa escrita diária ou semanal.

Existem matérias e existem cabeças pensantes suficientes no nosso concelho não sendo necessário importar nada.

Nem é preciso como o fizemos há já 51 anos juntar Sintra, Torres e Mafra…pois hoje há matérias suficientes. Algumas carecem de investigação que não se faz por falta de tudo. Mas que há matérias há… e de que maneira. Mesmo muita…

Mas cada um dos existentes “Media locais”, prefere ser dono único, do seu quintal em vez de poder pensar em grande. Com uma união forte. Os exemplos estão à vista. Há quem coloque para não ser copiado grandes parangonas nas fotos, o texto na net em sistema de não copiar, revelando o lado “naif”, quando a assinatura é maior do que o próprio quadro. Nem O Ericeira nem os grandes jornais fazem tal façanha.

Depois a escolha das matérias  – uns optam por coleccionar anúncios, um jornal de anúncios que muita gente até gosta. Há casas em que a única publicação que está em cima da mesa da sala de estar é o jornal do Lidl que é lido e relido.

Há gostos para tudo, há blogues que se assumem como colegas do Correio da Manhã e a grande preocupação, tal contabilista reformado, é verificar as contas finais das obras camarárias, revolta com as instituições que não lhes passam cartão, requerimentos constantes e exigências pindéricas da verificação doentia de onde pode haver desvios. Quem desconfia nunca é de confiar, diz o povo…

Com informação privilegiada, lá vai publicando o que é de exclusivo acesso dos vereadores e de gente interligada, tendo naturalmente leitores e seguidores que gostam destes ilustres saberes contabilísticos. Normalmente quando não tem que fazer, ataca-nos para se destacarem, o que nada adianta, mostrando inveja de não saber fazer mais e melhor de quem cá anda há 51 anos.

 Não está só, há mais blogues como OCS que fazem o seu melhor e mais apelativos, ligam mais ao surf, a figuras típicas e pouco mais, conquistando público e seguidores.

Sobre a RCM vai evoluindo com gente nova e já Senior que mostra que pode ser feita muita coisa com a rádio. Ainda a brilhar a rádio de gente nova só através da net RÁDIO MILHA

Rádio Milha é uma Web Rádio, onde se pode ouvir os Melhores Hits Musicais de todo Mundo. Em Especial as que passam nas Melhores Discotecas Mundiais. Do Milharado para o mundo.

E nas TVs a Ericeira TV recuou e só faz reportagens pagas e prepara mesas redondas com temas de super actualidade. A TV Mafra aproveitou um nome que terminara a sua acção e aproveitou a pandemia com a ajuda da CMM e fez as reportagens pagas dos espectáculos online. Tem o seu estúdio nas instalações camarárias da Mafra Business Factory.

Já a Associação 17 17 Acreditar fez seguido o Diário de Bordo pelas 21h00 diariamente, cento e tal emissões em directo e ao vivo com convidados, no sistema ZOOM aproveitando o “fica em casa” pela pandemia. Agora em férias prometem atacar outras variações.

E , em papel jornal, que requer mais investimento financeiro, em pessoas, e material, só labuta nesta liga do campeonato e há 40 anos além de O Ericeira, um quinzenário ligado à Associação de Imprensa de Inspiração Cristã e naturalmente tem as suas matérias condicionadas. Mantém a traça clássica das publicações de província sem qualquer rasgo no design, sem preocupações de actualidade e sem quererem evoluir na imagem. É uma maneira de se aguentar até aos 100 anos. Tem leitores já herdeiros e o apoio das igrejas e catequeses.

Em papel ainda surgem umas revistas de bom aspecto,de distribuição gratuita, mas de preocupação apenas de suporte a anúncios e mesmo assim com graves dificuldades económicas.

Em resumo: A caçar noticias não existe ninguém. A fazer reportagem a levantar o cuzinho da cadeira, e a gastar gasolina seja a uma festa, romaria , procissão ou acidente ou questão politica ou desportiva …nada!

As forças militares nada informam (apesar da carteira profissional de jornalista descrever essa obrigação) mas nada serve. Bombeiros não têm por hábito fornecer informações e

por fim temos graças aos céus, gente boa e popular que nos lê, informa, fotografa ou nos liga a dar uma dica. Por isso, todos os dias estamos na net, aqui, e nos diferenciamos,

porque contam connosco aos feriados, sábados e domingos …contam sempre connosco.

É essa a diferença daquilo que queremos ou tentamos fazer.

Não será perfeito, temos a consciência disso, mas não paramos de querer melhorar e tirar ilações dos nossos fracassos. Mantemos a porta sempre aberta … só este ano contamos com mais 7 novos colaboradores.

Com ilusões frustradas, sim senhor, confessamos que não contávamos com o aumento dos CTT e a sua ineficácia e falta de profissionalismo nas entregas, que tal como a correspondência chega a estar atrasada 15 dias.

Querem para os envios do nosso jornal – um valor igual praticamente ao preço de capa do jornal. Para revenderem os nossos livros querem 50% do preço de capa…

Vão roubar para a estrada! E ainda fecham lojas e querem mais lucros!?

Não contávamos com a falta imperdoável dum tal Sr Martins Director ACES Oeste Sul que do alto da sua incapacidade em gerir os postos agora de nome “Unidade de Saude Familiar” nem responde às questões, ou sequer para marcar uma entrevista, sobre os problemas da estrutura de cada posto, nomeadamente nos casos de falta de material e arranjo do que se mantém avariado há mais de dois anos.

E também da falta de apoios apesar de se mendigar, numa constante, ainda e apesar de muito apregoado só PROPAGANDA BARATA do apoio do Estado em pagar antecipadamente anúncios…foi só conversa fiada …e dinheiro até hoje NADA. Já lá vão meses longos.

Mas, lá vamos andando, pensando, não parando e sempre a criar ideias novas. Para nós e para o nosso Concelho

Digo eu, não sei e não sou nenhum malandro

Helder Martins