Os EUA ainda não se conseguiram entender no congresso, aonde os Republicanos têm maioria, no sentido de disponibilizarem as verbas propostas pelo Presidente Biden, no montante de cerca de 60 biliões de dólares, para continuarem a apoiar a guerra na Ucrânia, única e exclusivamente por questões de política interna, e não por uma questão estratégica, nomeadamente, no respeitante ao reforço de segurança da sua fronteira Sul com o México, bem como com a necessidade de se escrutinar o uso das verbas atribuídas ao país, para não serem desviadas para outros usos, exigências prévias e razoáveis dos republicanos, para viabilizarem as supracitadas verbas.
Paradoxalmente, a UE hoje conseguiu ser mais rápida que os EUA a conseguir um consenso, a 27 Estados-membros, para poder apoiar financeiramente a Ucrânia, com de cerca de 50 mil milhões de euros, ressalvando, por exigência de Orban, que este apoio tenha que ser revisto bianualmente, ou seja, a UE vai ter de escrutinar o seu uso e assim evitar a fuga de verbas para outros destinos indevidos e criminais, ou seja, a UE quer desta forma evitar alimentar a corrupção no país, argumento semelhante ao exigido pelos republicanos nos EUA sem sucesso.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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