O acontecimento da década no Concelho de Mafra foi a elevação do conjunto Tapada, Jardim do Cerco e Palácio Nacional de Mafra a Património Mundial.
Este reconhecimento do valor notável do nosso património é uma honra, mas também uma enorme responsabilidade. O trabalho de elevar os padrões de qualidade na forma como englobamos este conjunto patrimonial na vida económica, cultural e social do Concelho tem de levar necessariamente ao repensar de estratégias.
Mafra não pode viver de costas voltadas para o seu património, as populações locais têm de viver e sentir uma profunda conexão entre a sua vida diária e o seu património único. A economia local tem de ser revitalizada, criar sinergias entre o tecido empresarial local e as oportunidades que surgem com a divulgação de Mafra. Se o número de visitantes ao Palácio aumenta (mais 200 mil após Mafra ser Património Mundial) tem de necessariamente de ter impacto económico, coisa que não acontece na atualidade.
Este “triangulo” Tapada, Jardim do Cerco e Palácio tem de ser olhado como um todo, uma estratégia comum que englobe as três peças e que tenha uma dinâmica capaz de ser um dos grandes motores de desenvolvimento do Concelho. O desígnio local é este mesmo, ser capaz de transformar, melhorar e catapultar Mafra, o seu Património, Cultura e dinâmica para um nível do que melhor se faz internacionalmente.
Um Concelho que tem uma Reserva Mundial de Surf, e agora tem Património Mundial tem tudo para ser referência internacional.
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